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Acessibilidade: implementando um site acessível

Fabricio Teixeira
UX Collective 🇧🇷
3 min readJun 23, 2015

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Esse post faz parte do Mês da Acessibilidade aqui no Blog de AI: uma série de artigos sobre construir experiências que sejam acessíveis a mais usuários, e em novos contextos de uso. A ideia é encorajar mais designers a lerem, discutirem e promoverem Acessibilidade em suas empresas, comunidades e entre amigos.

Já publicamos por aqui estudos de caso de Acessibilidade e sobre a técnica de criar personas inclusivas para garantir que o assunto seja levantado desde as etapas iniciais de design.

Mas quais são os passos para garantir a boa implementação de um site ou app acessível?

Redesign vs. acessibilidade retroativa

A complexidade em fazer um site/app acessível pode variar bastante dependendo de fatores como conteúdo, número de páginas ou templates, dinamismo do conteúdo, ferramentas de desenvolvimento e a plataforma usada.

Quando planejadas desde o começo, as features de acessibilidade são implementadas com mais facilidade. Isso porque todo o design já é pensado para tornar o conteúdo acessível a mais pessoas.

Por outro lado, tentar consertar sites/apps inacessíveis pode requerer mais esforço, especialmente se o código não foi desenvolvido com as tags padrões de HTML.

Acessibilidade Design

Outro desafio é o de interfaces que possuem muito conteúdo multimídia. Isso porque o conteúdo todo precisa ser adaptado para conter legendas ou transcritos em texto. Dependendo do volume desse tipo de conteúdo no site, é preciso criar um time dedicado para adaptar esse conteúdo — ou desenvolver um fluxo de criação de conteúdo que já leve isso em consideração.

Os passos recomendados

Em qualquer dos cenários citados acima, depois que o site for implementado existe uma série de procedimentos que devem ser feitos para testar e verificar a real acessibilidade do sistema:

  1. Valide seu HTML. Se o HTML for usado incorretamente, as tecnologias assistivas encontrarão problemas ao interpretarem o conteúdo da página, o que obviamente causará problemas para os usuários. Utilize um validador de HTML para verificar a qualidade e padronização do código.
  2. Teste com um teclado. Deixe o mouse de lado e experimente navegar pelo seu site com a tecla Tab. Você deve conseguir interagir com todas as funcionalidades do site (menus, links, formulários, botões e controles), e utilizá-los apertando a tecla Enter, Espaço e Setas Direcionais. Se você não conseguir chegar até uma seção específica do site ou um módulo específico da página, isso pode significar que o site ainda contém problemas de acessibilidade.
  3. Use um verificador de acessibilidade. Existem várias ferramentas online que verificam se um site é ou não acessível — algumas delas gratuitas e disponíveis imediatamente.
  4. Teste com usuários. Além dos testes técnicos, é sempre importante validar com usuários reais. Não precisa ser um teste muito formal, mas é importante trazer usuários com diferentes níveis de habilidades e características.

Nos próximos posts falaremos sobre os custos de projetos acessíveis, e sobre algumas formas de convencer os stakeholders a comprarem a ideia.

Obrigado por acompanhar e até o próximo post.

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