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Torne suas personas ótimas novamente em 7 etapas

Ariana Machado
UX Collective 🇧🇷
5 min readFeb 12, 2020

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Esse artigo faz parte da série de artigos UX Translations. Foi escrito originalmente por Slava Shestopalov via UX Collective e traduzido para português com intenção de ajudar mais designers e alcançar um público ainda maior. Você pode conferir o artigo original no link abaixo:

Às vezes acho que nós, designers, esquecemos o que são personas e por que esse método foi criado inicialmente há mais de 35 anos. Costumo ouvir de colegas que as personas estão desatualizadas, e uma estrutura de tendências como os trabalhos a serem realizados (jobs-to-be-done) é muito melhor. No entanto, não existem instrumentos bons ou ruins. Quando usada corretamente, qualquer ferramenta pode ser proveitosa. Este artigo não é sobre coisas novas, é sobre voltar às raízes.

Etapa 0. Então, você usou um desses modelos …

Um design tão bonito, não é? — Na verdade não.

Esse é um tipo de persona que os novatos geralmente criam pela primeira vez

Etapa 1. Remova os efeitos visuais

Uma persona é uma imagem vívida e concentrada das pessoas: seus motivos, comportamentos e objetivos. Se você decorá-lo com sombras, gradientes e estilos de fonte, corre o risco de adicionar informações que apenas parecem importantes. Remova todas decorações — e você poderá editar sem piedade todas as besteiras.

Sem efeitos, fica claro quais dados ajudam a criar uma hipótese de design e quais não

Etapa 2. Exclua coisas irrelevantes ou inventadas

Fotos de “empresários”, “citações” de comunidades inspiradoras no Facebook, nomes de personalidades engraçadas, chavões de marketing e SEO (renda, estado civil, interesses, marcas) — todas essas informações geralmente não ajudam a criar um bom serviço ou produtos. Personas não são segmentos de marketing; eles são modelos baseados em comportamento.

Bada-bing — e não resta muito do modelo inicial

Etapa 3. Remova o foco da demografia

Muita demografia faz com que os designers pensem estereotipicamente e atribuam traços errados às pessoas (o chamado viés heurístico da representatividade). Como resultado, você faz suposições sobre as emoções e os pensamentos das pessoas, em vez dos comportamentos da vida real, os quais pode observar — e não apenas adivinhar.

Demografia não é um mal total quando não exagerada. É um lembrete de que estamos trabalhando para pessoas, não para robôs.

Etapa 4. Conte uma história

Um elemento frequentemente esquecido é uma história, que descreve o modo de pensar e o histórico. Se não houver história, uma pessoa carece de tangibilidade e realismo. As pessoas não são robôs e geralmente se comportam sob a influência de circunstâncias não relacionadas. Uma história descreve aspectos que influenciam o uso de um produto ou serviço que você está projetando.

Um formato comum para uma história é “um dia na vida” de uma pessoa, mas, é claro, pode haver um foco e um intervalo de tempo diferentes.

Etapa 5. Adicione mais necessidades, desejos e medos

Quantas tarefas e necessidades você escreveu? Três? Quatro? Tente encontrar mais e não se esqueça dos medos e desejos que as pessoas possam ter mencionado durante as entrevistas. Isso ajudará a entender não apenas as preocupações dos negócios, mas também as perspectivas pessoais.

Objetivos — o que as pessoas estão tentando alcançar. Necessidades — o que ajudará a alcançar esses objetivos. Quer — o que tornará o processo de alcançar objetivos mais confortável. Medos — os piores cenários e coisas que as pessoas querem evitar no caminho para as metas.

Etapa 6. Descreva a experiência relevante

Se você estiver projetando, por exemplo, um produto de software, tente listar as soluções que uma persona já usa e observe como essa experiência foi agradável. Esta seção fornece informações sobre os hábitos das pessoas, coisas que não precisam ser corrigidas e nichos para algo novo.

Jacob Nielsen disse: “Os usuários passam a maior parte do tempo em outros sites”

Etapa 7. Priorize e enfatize

Finalmente, a parte divertida! Quando o conteúdo útil estiver pronto, é hora de colocar ênfase no documento e torná-lo melhor compreensível para a equipe. Por exemplo, destaque as descobertas da pesquisa, que as pessoas repetiram com frequência ou descreveram com mais detalhes em comparação com outros tópicos.

Provavelmente, este é o único tipo de decoração que faz sentido nas personas

Observe a figura abaixo e pergunte-se: qual ajuda a tomar uma decisão de design ou a apresentar uma hipótese de design?

Para mim, o segundo definitivamente funciona melhor. Por exemplo, o tamanho da equipe de Adam e seu ambiente de software atual ajuda a escolher padrões de interação familiares. As seções “Medos” e “Quer” são dicas para a proposição de valor de uma solução.

Em vez de um resumo

Como prometido, tudo em uma única animação em GIF:

Qual é o próximo? Aqui estão algumas idéias.

  • Desenvolva uma versão persona concisa para facilitar a comunicação com não designers e outros fora da equipe.
  • Observe quais informações da persona inicial ajudaram no design e quais não foram úteis até o momento. Faça edições de acordo.
  • Continuar editando as personas conforme você coleta mais dados.

De volta às raízes

Obviamente, os passos acima mostram uma direção, não a receita final. E não me concentrei no básico, que já é explicado muitas vezes nos livros. Portanto, se você está interessado em personas, fique à vontade para explorar as idéias de pessoas que inventaram e desenvolveram essa técnica:

Sinta-se à vontade para entrar em contato em outro lugar: Dribbble, Behance, Instagram, Twitter.

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Written by Ariana Machado

Designer & Webflow Developer. Nocode Enthusiast. Dog Lover. Crossfitter. Jeep Driver. Endless curiosity. www.arianamachado.com

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