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PANORAMAUX — PARTE 4

O mercado de UX em um ano pandêmico: Atividades e ferramentas

Carolina Leslie
UX Collective 🇧🇷
3 min readApr 19, 2021

Índice

  1. Pandemia e o trabalho
  2. Perfil do profissional de UX
  3. Empresas e cargos
  4. Atividades e ferramentas
  5. Salários em UX no Brasil
  6. Pesquisa em design — parceria com o Movimento UX

Parte 4: Atividades e ferramentas

Ferramentas

Em um 2020 em que tudo mudou, a velocidade de adoção de programas que fomentam a colaboração surpreendeu.

A natureza online e colaborativa do Figma se tornou o principal diferencial competitivo em tempos de trabalho remoto.

O fato de não ser vinculado a um único (e caro 🍎) sistema operacional também pode ter colaborado para sua ampla adoção — que saltou de 27% em 2018 para 62% em 2020.

O Sketch, por outro lado, viu sua participação no mercado desabar e não conseguiu reagir a tempo — a colaboração em tempo real foi lançada apenas em janeiro de 2021, em beta apenas para times. Será que o diamante vai conseguir recuperar seu mercado?

Vale ainda uma menção honrosa para outra ferramenta colaborativa e online: o Miro. Apesar de não constar na lista de opções disponíveis no questionário (ops, erro meu!), foi citado no campo aberto por 7% dos respondentes — assim, é bem provável que se o software fosse um dos itens disponíveis para seleção, essa porcentagem seria ainda maior.

Tipos de projetos

A maior parte do trabalho em UX é entendida como atuação em projetos com foco em desktop, aplicativos e mobile. Produtos físicos, realidade aumentada/virtual, wearables, interfaces para TV foram mencionados por menos de 5% dos participantes (e nem aparecem no gráfico).

Atividades

Prototipação é a atividade realizada com mais frequência entre os participantes — 80% afirmam realizar a tarefa frequentemente ou algumas vezes.

Mapas e atividades de pesquisa secundária são quase unanimidades — apenas 6% dos respondentes não realizou essas tarefas, ainda que a frequência não seja tão alta.

Já UI tem o efeito contrário — quem faz, costuma fazer com muita frequência.

No fim da lista, uma resposta clara à antiga pergunta:

UX designers precisam saber programar?

Precisar, não precisa, 76% dos respondentes não programou recentemente, o que não quer dizer que este seja um conhecimento irrelevante para quem trabalha na área.

Métodos de pesquisa

2020 foi um ano de atividades remotas. Mesmo assim, 11% dos respondentes afirmaram ter feito algum tipo de pesquisa presencial nos seis meses anteriores ao estudo, o que foi surpreendente.

Entre os tipos de pesquisa mais realizados, questionários online, testes de usabilidade e entrevistas em profundidade se destacam.

As respostas sobre o uso de cada método de pesquisa são independentes. Fiquei contente em ver que, cruzando todas as respostas, apenas 4% dos participantes não realizaram nenhum dos métodos de pesquisa nos 6 meses anteriores à pesquisa.

Leia a quinta parte do estudo: Salários.

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Veja também a gravação da live sobre os resultados junto com a Observe.

O Panorama UX é uma realização de Carolina Leslie, com apoio de Izabela de Fátima do Movimento UX e de Ana Coli na edição e revisão.

Agradecimento ao apoio no site e material visual para Rodrigo Dovighi, Victor Carvalho, Lauro Sollero. Ilustrações baseadas no material de Ijeamaka Anyene.

Muito obrigada a todos os que participaram respondendo e ajudando na divulgação da pesquisa. E um agradecimento especial às marcas que usaram suas redes para aumentar o alcance do PanoramaUX:

The Bridge, Movimento UX, Observe e Mergo.

Logos de nossos apoiadores: The Bridge, Movimento UX, Observe e Mergo
O UX Collective doa US$1 para cada artigo publicado na nossa plataforma. Esta história contribuiu para o Bay Area Black Designers: uma comunidade de desenvolvimento profissional para pessoas Pretas que são designers digitais em San Francisco. Por serem designers de um grupo pouco representado, membros do BABD sabem o que significa ser “o único” em seus times de design e em suas empresas. Ao se juntarem em comunidade, membros compartilham inspiração, conexão, mentoria, desenvolvimento profissional, recursos, feedback, suporte, e resiliência. Silêncio contra o racismo sistêmico enraizado na sociedade não é uma opção. Construa a comunidade de design na qual você acredita.

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