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Curadoria de artigos de UX, Visual e Product Design.

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PANORAMAUX — PARTE 2

O mercado de UX em um ano pandêmico: Perfil do profissional de UX

Carolina Leslie
UX Collective 🇧🇷
4 min readApr 8, 2021

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Índice

  1. Pandemia e o trabalho
  2. Perfil do profissional de UX
  3. Empresas e cargos
  4. Atividades e ferramentas
  5. Salários em UX no Brasil
  6. Pesquisa em design — parceria com o Movimento UX

Parte 2: Perfil do profissional de UX

Há três edições o Panorama UX faz algumas perguntas que nos ajudam a entender a diversidade de perfis, vivências e formas de pensar de quem trabalha na área. Essas perguntas são, é claro, uma simplificação do conceito de diversidade. Ainda assim ajudam a nos conhecer como um grupo.

Com qual gênero você se identifica?

Nesta edição, pela primeira vez no histórico da pesquisa, participaram mais mulheres do que homens — 51% das respondentes se identificam com o gênero feminino.

Idade

Somos uma comunidade jovem: a maioria dos respondentes tem entre 24 e 29 anos.

A área tem atraído quem está entrando no mercado de trabalho, mas fica o questionamento sobre a evolução na carreira:

Será que quem cresce na carreira não se vê mais como “profissional de UX”?

Qual é o espaço dado no mercado a especialistas com muita experiência?

LGBTQ+

Um em cada quatro participantes da pesquisa se considera LGBTQ+. Essa proporção é ainda maior entre mulheres:

  • 29% delas se identificam como LGBTQ+ — quase 1 a cada 3.

Raça

No quesito raça, a distribuição não tem diferenças em relação aos anos anteriores: a proporção de brancos trabalhando em UX é muito maior do que a distribuição desta raça na sociedade brasileira, tendência inversa ao que ocorre com quem se identifica como pardo.

Aqui vale um adendo:

As opções de raça apresentadas no questionário seguem o padrão usado no (saudoso*) censo brasileiro.

Entendo e concordo com as críticas ao uso do termo pardo, porém usando a mesma linguagem do censo consigo ter um elemento de comparação.

(*) O censo brasileiro está em risco. Em 2020, com a pandemia, o estudo foi adiado para 2021. Agora, com um corte do governo federal de 96% do orçamento, a pesquisa mais importante para conhecermos o Brasil corre o risco de não acontecer. A consequência são anos de políticas públicas realizadas às cegas devido à falta de dados básicos sobre a população.

Deficiência

Ainda segundo o censo 2010, um quarto da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Essa proporção é radicalmente diferente da encontrada entre a comunidade de UX, onde esse perfil representa apenas 5% dos respondentes.

Filhos

A maioria dos respondentes, 82%, não tem filhos.

Formação

Mais de 60% dos participantes tem formação superior em cursos ligados a Design e Desenho industrial. Publicidade e Marketing aparece em segundo lugar com 18%.

Distribuição geográfica

Há uma grande concentração geográfica de respostas nas regiões sul e sudeste do Brasil:

  • Mais da metade dos participantes (55%) mora no estado de São Paulo;
  • 41% do total de respondentes mora na cidade de São Paulo.

Fica a curiosidade para o futuro:

Será que a ampliação do trabalho remoto terá como consequência uma maior distribuição geográfica na profissão?

Leia a terceira parte do estudo: Empresas e cargos.

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Veja também a gravação da live sobre os resultados junto com a Observe.

O Panorama UX é uma realização de Carolina Leslie, com apoio de Izabela de Fátima do Movimento UX e de Ana Coli na edição e revisão.

Agradecimento ao apoio no site e material visual para Rodrigo Dovighi, Victor Carvalho, Lauro Sollero. Ilustrações baseadas no material de Ijeamaka Anyene.

Muito obrigada a todos os que participaram respondendo e ajudando na divulgação da pesquisa. E um agradecimento especial às marcas que usaram suas redes para aumentar o alcance do PanoramaUX:

The Bridge, Movimento UX, Observe e Mergo.

Logos de nossos apoiadores: The Bridge, Movimento UX, Observe e Mergo
O UX Collective doa US$1 para cada artigo publicado na nossa plataforma. Esta história contribuiu para o Bay Area Black Designers: uma comunidade de desenvolvimento profissional para pessoas Pretas que são designers digitais em San Francisco. Por serem designers de um grupo pouco representado, membros do BABD sabem o que significa ser “o único” em seus times de design e em suas empresas. Ao se juntarem em comunidade, membros compartilham inspiração, conexão, mentoria, desenvolvimento profissional, recursos, feedback, suporte, e resiliência. Silêncio contra o racismo sistêmico enraizado na sociedade não é uma opção. Construa a comunidade de design na qual você acredita.

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